2019-10-22

O que é a humanidade sem humanidade?

Pensemos pelo seguinte ponto de vista: nas atuais circunstâncias da vida em grupos, o ser que se diz humano tem sido capaz de barbaridades assombrosas. Tudo bem que não são todos os ditos seres que se ocupam de assaltar, atirar, sequestrar, desprezar, roubar, espancar, estuprar, desrespeitar, cuspir... Mas todos acabam sendo cúmplices, quando calam-se diante das oportunidades de coibir os atos iniciais de violência futura.
Entenda que não adianta fazer protesto pacífico, com todo mundo vestindo branco ou carregando velas, flores e objetos que não retratam o que é necessário utilizar na mudança radical que deve ocorrer nessa selvageria desenfreada. Chorar pelo “leite derramado” é para quem ficou com o prejuízo da(s) perda(s). Enquanto que os “meros espectadores” deveriam retomar o controle da situação, ou seja, de seus entes subvertidos a ostentação marginal. Onde ter é mais importante que ser, ainda que custe a vida de alguém.
Atitudes como os projetos de capacitação dos jovens, orientação de crianças e aplicação das leis para adultos (nada muito inovador, apenas a justiça) são as principais providências à serem tomadas. Pena de morte... Ainda não é justiça (mesmo que eu seja favorável em casos efetivamente perdidos, e aplicável nos flagrantes de autos de resistência e injusta agressão as forças de segurança). Levar à júri e medir as circunstâncias dos fatos do ponto de vista legal, é a arma.
Saliento que casos perdidos, no meu entendimento, são aqueles classificados como hediondos (crimes previstos pela lei 8.072/90).
Contudo, sejamos honestos e moderados: antes dos 'finalmentes' judiciais, cabe as famílias (subentenda-se pais, avós, tios, padrinhos e etc.) desenvolver o projeto de gente que está todos os dias ao seu alcance, enfatizando o conceito básico de certo e errado. Quando o “não” quer dizer "que não é favorável para si e muito menos para o próximo", e “sim” "representa um senso de igualdade ou acerto nas atitudes que se deve conservar". "Não é para mexer no que é do outro" e "pergunte se pode ser desta forma".
 Convenhamos que todo o processo natural de humanização começa com o básico "+" ou "-": mais ações correspondem a menos preocupações, mais problemas correspondem a menos paz para o grupo social.

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