2007-07-30

Quero simplesmente amar I - Eliana de Castro

Lembro-me de uma tarde em que eu estava numa livraria lendo as revistas da semana e, sem que estivesse procurando algo em específico, deparei-me com um artigo que, infelizmente, não sei onde foi publicado nem o nome do autor, mas que dizia mais ou menos assim: “O amor não é a solução dos nossos problemas, mas a consequência da resolução deles”. Essas palavras resumiram o mistério do amor e – pelo menos para mim – o enigma de um dia ter me apaixonado e acreditado que seria para sempre, quando não foi isso exatamente o que aconteceu.
O amor, conclusivamente, é indomável. E, muitas vezes, independe da nossa vontade para ser eterno. Todos os que o encontram em algum momento da vida e se decepcionam levantam um muro ao redor de si mesmos e passam a viver protegidos. Mas uma verdade é que, independente de não o compreendermos, não há ninguém que não tenha nascido para viver este privilégio. E, por mais que seja natural crer que “isso nunca vai acontecer comigo”, vale ressaltar que tem sempre alguém que nos observa e que sozinho e em silêncio imagina como seria viver ao nosso lado.
Para “tentar” entender esse enigmático sentimento já criei teses e mais teses. E algo que ainda não compreendo é o por que de muitas vezes querermos tanto alguém e nos sobrar somente a certeza de que não temos esse direito? E a pergunta é sempre a mesma: o que falta em mim?
Descobri que o amor é como um diamante: raro. E que ele necessita de uma bela pessoa para brilhar mais. Não é assim nos filmes? As mais lindas joias estão nas mais belas mulheres? Outra verdade que encontrei foi que todos nós somos um diamante. E como toda linda pedra, passamos por polimentos e lapidações cruéis. É verdade também que durante esse processo é difícil acreditar que, um dia, estaremos perfeitos e radiantes numa vitrine onde muitos nos olharão com desejo de nos possuir.
Depois de vasculhar os ‘diários de minha alma’ aprendi que todas as nossas experiências são uma preparação para o que há de vir e que precisamos estar bem resolvidos para deixar que o amor flua. Ele, na verdade, não é tão complexo assim. Talvez, nós é que inconscientemente insistimos em torná-lo complicado. E o afastamos dessa forma. Já amei, chorei e acreditei que seria para sempre quando não foi. Hoje, mesmo não tendo a certeza de nada continuo acreditando nesse amor. Afinal de contas, ele é um sentimento, não uma pessoa. Eu quero simplesmente amar. Se isso será possível, sinceramente não sei. Contudo, valerá sempre a pena acreditar neste verbo. E valerá sempre a pena manter o medo longe de tudo isso. Porque sempre é o medo que nos traz os maiores problemas. Os muros. O vírus que adoece o coração.
Eliana de Castro

2007-06-22

Conta-se (e acontece) by TMLS

Conta-se no céu, a "boca miúda", que Jesus resolveu fazer uma visita noturna na Terra, e decidiu aparecer para muitas pessoas ao mesmo tempo em seus sonhos. Graças ao seu poder de onipresença, Jesus estaria em muitas casas ao mesmo tempo, e em diferentes lugares no mundo. Seu objetivo, receber um abraço de todos aqueles que viviam em orações, buscando respostas.

Dizem que em uma das casas, o homem que vivia aflito, orando de dia e de noite, percebeu Jesus, mas não teve coragem de abraçá-lo, pois estava na casa da sua amante, e envergonhado, escondeu-se em um canto da casa.

Em outro lugar, uma mulher que fumara a noite toda, dormia em meio ao cheiro terrível da nicotina e em densa névoa, ficou com vergonha do cheiro que saia de seu corpo, acentuado pela presença de Jesus. De braços abertos, Cristo esperava pelo abraço que não veio.


Em uma casa urbana, Jesus aparece para um jovem que de tão drogado, imaginou que Jesus fosse algum dos guitarristas de uma banda de rock pesado, e quando já ia oferecer uma "carreirinha", sentiu o impacto da Luz de Jesus e envergonhado, chorou muito...

Distante, em meio ao som dos grilos, em plena roça, Jesus está de braços abertos para aquela mulher que orava fervorosamente todos os dias na igreja local, pedindo um milagre, ela quer uma geladeira igual a da vizinha "metida" que ela não suporta, e roendo-se de inveja, não pode chegar perto de Jesus para dar o abraço que Ele esperava.

Na casa daquele famoso líder espiritual, que vivia pregando a humildade e a caridade, Jesus apareceu em trajes bem humildes, e no meio do sono agitado daquele homem, cercado por pensamentos sensuais, ele ao ver Jesus de braços abertos e roupas simples, grita assustado: Vade retro Satanás", e Jesus, mais uma vez, não recebe o abraço esperado...

Conta-se que Jesus, buscando esse abraço dos "seus irmãos", visita um orfanato que tanto ouvira os anjos falar, e lá, é surpreendido pelo corre corre de crianças alegres, de pés no chão e carentes de tudo, mas cheias de amor para dar, e abraçando Jesus sem cerimônia, sentaram ao derredor para ouvir suas histórias, levando-o a emoção plena, entre lágrimas de alegria, o Mestre se despediu, com a certeza de que os homens ainda não estão preparados para a sua volta, são os eternos pedintes que insistem em não aprender com as crianças, deixam a pureza nos bancos da escola, trocam pelos bens de consumo, pela mesquinharia de querer, de ter, de possuir a qualquer custo qualquer coisa que preencha o eterno vazio que sentem, mas que não se completa, pela ausência de Deus.

Jesus pode te visitar esta noite?

2007-05-29

Vejamos se você é bom em tomar decisões (Enviada por TMSL)

Para pensar...  

Um grupo de crianças brinca próximo a duas vias férreas, uma das vias ainda está em uso e a outra está desativada. Apenas uma criança brinca na via desativada, as outras na via em operação. O trem está vindo e você está exatamente sobre aquele aparelho que pode mudar o trem de uma linha para outra. Você pode fazer o trem mudar seu curso para a pista desativada e salvar a vida da maioria das crianças.

Entretanto, isto significa que a solitária criança que brinca na via desativada será sacrificada. Você deixaria o trem seguir seu caminho? VOCÊ TEM QUE TOMAR UMA DECISÃO! O TREM NÃO PARARÁ ESPERANDO POR VOCÊ! 

A maioria das pessoas escolherão desviar o trem e sacrificar só uma criança. Você pode ter pensado da mesma forma, eu acho. Exatamente, salvar a vida da maioria das crianças à custa de uma só criança é a decisão mais racional, moral e emotiva que a maioria das pessoas tomariam. 

Mas, você pensou que a criança que escolheu brincar na via desativada foi a única que tomou a decisão correta de brincar num lugar seguro? Não obstante, ela tem que ser sacrificada por causa de seus amigos ignorantes que escolheram brincar onde estava o perigo. 

Este tipo de dilema acontece ao nosso redor todos os dias. No escritório, na comunidade, na política... E especialmente numa sociedade democrática, a minoria frequentemente é sacrificada pelo interesse da maioria, não importa quão tola ou ignorante a maioria seja e nem a visão de futuro e o conhecimento da minoria.  

Além do mais, se a via tinha sido desativa, provavelmente não era segura. Se você desviou o trem para a outra via, colocou em risco a vida de todos os passageiros. E em sua tentativa de salvar algumas crianças sacrificando apenas uma, você pode acabar sacrificando centenas de pessoas.

Se estamos com nossas vidas cheias de fortes decisões que precisam ser tomadas, nós não podemos esquecer que decisões apressadas nem sempre levam ao lugar certo 

Lembre-se de que o que é correto nem sempre é popular... e o que é popular nem sempre é correto. E que todo o mundo comete erros; foi por isso que inventaram a borracha e o apagador. (autor desconhecido)

2007-05-20

A decisão é sua. Não espere nada.

   Perdemos muito tempo perguntando por que as coisas acontecem, se tal fato deveria realmente ser como foi, se Deus realmente tem a ver com aquilo, quando que as coisas ficarão normais... E esquecemos de nos perguntar se, em algum desses momentos, deveríamos ter tomado alguma atitude. Fazer o “mea-culpa” e decidir pelo caminho certo, não o coerente ou o ético.  

   Perdemos muito tempo olhando para nossos próprios umbigos nos lastimando pelas burradas e omissões que, de alguma maneira, poderíamos ter mudado. Seria muita ingenuidade de minha parte achar que em tudo somos capazes de transformar o mundo a nossa volta, mas será que se tentássemos mudar nossas próprias vidas já não seria suficiente para darmos um exemplo de como agir em dadas circunstâncias?

   Quando não temos alternativa, enfiamos o pé na lama e aguentamos todas as pancadas que o mundo tem à nos oferecer, esquecemos o que merecemos, o quanto valemos e nos seduzimos com as possibilidades de chegarmos mais longe perdendo nossas dignidades: uma espécie de síndrome do peru que vai ser degolado somente no Natal. Aceitamos tudo, sem resistência, sem perguntas e sem medo, e só nos damos conta da gravidade quando vem o facão no pescoço.

   Comodidade é um mau desnecessário! Achar que estamos por cima não é postura de guerreiro. Guerreiros ficam atentos, observam, protegem-se, combatem e continuam em alerta mesmo quando o campo (aparentemente) não tem inimigos. As vezes deixamos detalhes passar despercebidos, assim também, fazemos com Deus, principalmente quando achamos que tudo depende dEle, inclusive nossas responsabilidades. Pense nisso.