2007-05-20

A decisão é sua. Não espere nada.

   Perdemos muito tempo perguntando por que as coisas acontecem, se tal fato deveria realmente ser como foi, se Deus realmente tem a ver com aquilo, quando que as coisas ficarão normais... E esquecemos de nos perguntar se, em algum desses momentos, deveríamos ter tomado alguma atitude. Fazer o “mea-culpa” e decidir pelo caminho certo, não o coerente ou o ético.  

   Perdemos muito tempo olhando para nossos próprios umbigos nos lastimando pelas burradas e omissões que, de alguma maneira, poderíamos ter mudado. Seria muita ingenuidade de minha parte achar que em tudo somos capazes de transformar o mundo a nossa volta, mas será que se tentássemos mudar nossas próprias vidas já não seria suficiente para darmos um exemplo de como agir em dadas circunstâncias?

   Quando não temos alternativa, enfiamos o pé na lama e aguentamos todas as pancadas que o mundo tem à nos oferecer, esquecemos o que merecemos, o quanto valemos e nos seduzimos com as possibilidades de chegarmos mais longe perdendo nossas dignidades: uma espécie de síndrome do peru que vai ser degolado somente no Natal. Aceitamos tudo, sem resistência, sem perguntas e sem medo, e só nos damos conta da gravidade quando vem o facão no pescoço.

   Comodidade é um mau desnecessário! Achar que estamos por cima não é postura de guerreiro. Guerreiros ficam atentos, observam, protegem-se, combatem e continuam em alerta mesmo quando o campo (aparentemente) não tem inimigos. As vezes deixamos detalhes passar despercebidos, assim também, fazemos com Deus, principalmente quando achamos que tudo depende dEle, inclusive nossas responsabilidades. Pense nisso.

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